Alunas da FCM são premiadas em congresso de neurociências
Publicado por: Camila Delmondes
07 de outubro de 2015

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As estudantes de medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp Karla Lucca de Oliveira e Mariana Trombetta receberam os prêmios de melhor painel e apresentação oral, respectivamente, das categorias Neurociências e Neurocirurgia, durante o I Congresso Acadêmico de Neurociências, realizado em São Paulo, no início do mês. O evento foi organizado por Ligas Acadêmicas de diversas escolas médicas do Estado, com o objetivo de difundir o conhecimento da especialidade por meio de palestras, debates e apresentação de trabalhos e casos clínicos. 

Ambos os trabalhos foram orientados pelo professor Fabiano Reis, do Departamento de Radiologia, e servem de guia de estudo da neuroanatomia para médicos, estudantes e profissionais que atuam com exames por neuroimagem, e contribuem para o diagnóstico e o tratamento das doenças neurológicas. “A adequada localização das lesões por Ressonância Magnética (RM) é bastante útil para o raciocínio semiológico dos diagnósticos diferenciais”, explicou Reis.

Premiada na categoria Neurociências com o trabalho "Desenvolvimento de material didático a partir de imagens de ressonância magnética em corte axial", Karla desenvolveu um atlas com imagens estruturais de áreas anatômicas envolvidas em patologias do sistema nervoso central (SNC). O estudo selecionou imagens de RM que relacionavam estruturas do cérebro, tais quais, bulbo, ponte, mesencéfalo, cerebelo, nervos cranianos, vasos e ventrículos, entre outros.

 

Estar familiarizado com as técnicas diagnósticas é de fundamental importância para o radiologista na hora de identificar condições raras. Este é o mérito do trabalho apresentado por Mariana Trombetta e premiado na categoria Neurocirurgia. Intitulado "Degeneração Olivar Hipertrófica secundária à lesão do trato tegmentar central: relato de caso", o estudo acompanhou por meio da RM, a evolução do quadro diagnóstico de paciente de 25 anos, com Acidente Vascular Cerebral hemorrágico (AVCh).

Seis meses após acompanhamento ambulatorial, observou-se através da RM, hipersinal e aumento volumétrico da oliva cerebelar esquerda, compatível com o quadro diagnóstico de Degeneração Olivar Hipertrófica, um tipo raro de morte de neurônios que pode ocorrer após lesões agudas, como no caso do AVCh.



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